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Por que algumas mulheres sentem cólicas fortíssimas durante a fase menstrual enquanto outras não sentem nada? Ou, por que em alguns meses, as cólicas são mais fortes do que em os outros? São questionamentos que podem encontrar um amparo nas relações que se tem e que se vivência.
Afirmação forte! Mas não se assuste! Depois que você entender o que gera as dores no útero vai fazer mais sentido.
Tudo bem que dizer que a “culpa é sua”, foi uma forma de chamar a sua atenção. Ela não é unicamente sua. Mas tem relação contigo e com o modo com que as pessoas que ela ama se relacionam e se posicionam na vida dela, inclusive ela mesma... confuso? Continua a leitura.
Deixa-me começar explicando o que representa o sistema reprodutor, tanto masculino quanto feminino, te apresentar o que é a “paz dos inversos”, depois eu chego nas cólicas pontualmente ditas.
O sistema reprodutor, como o nome mesmo diz, permite a reprodução, a procriação, permite gerar a vida. Associativamente ele trata da nossa capacidade de criação e de produção (da vida, de projetos, ideias etc.) no mundo material.
Essa capacidade de criação (procriação), pode se gerar dentro do prazer, do gozo, da alegria ou da dor. Ela fala de uma ação sobre o outro ligada a reciprocidade, ao respeito e a troca de amor, ou da falta deles.
Através deste sistema altamente elaborado, do encontro entre a natureza Yang- penetrante (homem) e a natureza Yin- receptiva (mulher), a descendência humana se perpetua, mostrando que a vida se faz através do encontro entre os inversos.
Isso mostra o quanto é necessário o equilíbrio das energias Yin e Yang dentro de nós enquanto unidade, para podermos evoluir, entender a si e entender o próximo.
Precisamos buscar sempre o equilíbrio entre nossa natureza doce, pacífica, artística, estética, acolhedora, profunda e não consciente (Yin) e do lado firme, forte, ativo, guerreiro, defensivo, penetrante, superficial e consciente (yang).
Sendo homem ou mulher, devemos buscar o equilíbrio da nossa outra parte, independente de sexualidade, gênero ou de conceitos atrelados ao patriarcado. Se conseguimos manter o equilíbrio adequado dessa dualidade que nos habita, alcançamos a chamada “paz dos inversos” – equilíbrio Anima-Animus. Isso que nos dá a possibilidade de evoluir, de criar uma unidade dentro de nós, gerando o novo “eu”.
A paz dos inversos em nada se confunde com a sexualidade da pessoa, estamos falando do nosso “Anima” e do “Animus, nosso feminino e nosso masculino, respectivamente, que existem em nós, independentemente de como nos identificamos para o mundo.
Resumidamente, o sistema reprodutor representa a nossa capacidade de gerar ação sobre o prazer no outro, nosso poder sobre ele. O poder de gerar ação, de criação, a partir do prazer, que está atrelado ao nosso equilíbrio.
Quando temos dificuldade de aceitar dentro de nós, a paz dos inversos, não conseguimos encontrar nosso equilíbrio Anima/Animus, e isso se mostra na dificuldade de viver e gerar de forma tranquila com o mundo (por ex.: escolhemos (consciente ou não) deixar que dependam de nós e com isso nos sobrecarregamos, e culpamos o outro, sem enxergar que temos parte na culpa, e isso porque não achamos que o outro seja capaz de “se virar” sozinho), o nosso útero pode ser o canal usado por nosso guia interior para mostrar a mensagem.
“O que mais nos incomoda no outro é sempre aquela coisa que reflete algo que não gostamos em nós, consciente ou inconsciente.” Li isso certa vez, não lembro o nome do autor, mas fez muito sentido.
Nas nossas relações com o outro, seja amorosa, profissional, materna/paterna, etc., quando temos dificuldade de gerar, não sentimos segurança, temos problemas de confiança, e não observamos este desequilíbrio primeiro dentro de nós, o refletimos diretamente no outro, através de conflitos, reais ou imaginários.
Se pensarmos que a fase menstrual, é também a fase da anciã, que é a fase onde a mulher mais fica mais segura por toda sabedoria adquirida, vive a fase da liberdade consciente ou inconsciente do medo de gerar, apesar das limitações naturais do corpo que se cansa mais fácil, se abre para o período de renovação criativa, propenso a reflexão, e por conseguinte auto avaliação, auto julgamento, acesso a memórias, é normal sentir os movimentos uterinos expulsando o “sangue menstrual” não necessário para gerar a vida, em forma de cólicas. E geramos essa dor por nós mesmas, sem nem precisar ter um problema relacional com o outro.
Quando a tensão relacionada ao outro está ligada a filhos, marido, companheiro, pessoas com quem se divide a vida, e até tensões internas onde o gerador do conflito somos nós mesmas (auto culpabilidade) normalmente a mensagem vem através de dores no útero.
O útero representa o casal, a família, o ninho. Normalmente as tensões vividas nestes meios se manifestam através de dores leves ou problemas mais graves, mas sempre no útero. A intensidade da mensagem pode ser proporcional ao sofrimento ou tensão causada, por si ou pelo outro.
Observe se, quando as suas dores aumentam você está sofrendo com ausência, com insegurança, com frustação em relação ao outro ou a você mesma, por exemplo: não tendo tempo para aproveitar o casal ou para olhar com afeto para si? Ou ainda, tem alguém que você ama, que está “te fazendo mal” ou você está “fazendo mal” para alguém? (Entenda por “fazer mal” não estar presente, não se importar, não dar espaço para o outro crescer, colocar freios e não aceitar o jeito do outro, causar angústia ou falta de confiança, não apoiar ou incentivar novos projetos e conquista, etc.) Você se sente culpada ou sente que os lugares de cada um na família não estão bem definidos?
Tudo isso e mais um pouco geram sentimentos que podem levar a cólicas e dores uterinas.
Quando o medo de gerar (a vida ou novos projetos profissionais) acontece por falta de confiança, insegurança, culpa, medo ou angústia, e deixamos isso enraizar sem mudarmos nossas atitudes, sem buscarmos nosso equilíbrio, as mensagens do guia interior - que habita em cada uma de nós, assumem um tom de grito mais agudo e estridente, normalmente se mostrando através de um cisto, e até mesmo um câncer nas glândulas reprodutoras.
As mensagens do corpo começam como um sussurro, uma cólica leve e cabe a nós, começar o quanto antes, a busca por ajuda para alcançar nosso próprio equilíbrio, a nossa própria paz dos inversos. Ouça com atenção as mensagens do teu corpo!
Por isso eu sempre recomendo para todas as minhas rainhas dedicarem tempo para se entenderem melhor.
Digo, “precisamos desenvolver os pensamentos e decidir os melhores trajetos para a jornada! Aprender a enxergar dentro de si, seus conflitos e os resolver. E isso pode ser feito na terapia com seu psicólogo, nas conversas abertas e sem a presença do ego, com as pessoas que divide a vida .
Resolvendo o gerador, as dores podem ser caladas com calor local da almofadinha térmica, uma boa sessão de escaldas pés, e um banho quente com um óleo revigorante.
Tudo para cuidar dos estragos já feitos pelo não saber ouvir, ou pelas mensagens ouvidas e deixadas de lado, de forma consciente ou não.
Depois que o mestre interior grita através do corpo cabe a nós cuidarmos de todas as formas. Não deixe de ir ao médico, e se indicado por ele, tome as medicações direitinho, faça os tratamentos comprovados pela ciência, mas sempre com ajuda do profissional da psicoterapia, para organizar os pensamentos, e também, por que não, associado a todas as outras terapias (aromaterapia, termoterapia, cristaloterapia, argiloterapia, massagens, Reike, etc.) que TE façam bem, você vai alcançar a cura para as suas dores.
Vamos aliviar essas dores, suas ou de quem se ama!?
Preparei este kit que vem com:
uma almofadinha cheirosa e térmica, para aquecer no microondas e colocar sobre o útero.
um escalda pés super cheiroso, que vai aliviar suas dores e equilíbrar as energias Yin e Yang através da termoterapia e
um óleo corporal revigorante, para usar durante aquele banho quente restaurador, que vai te trazer de volta do fundo da cama. Ele é feito com óleos essenciais que promovem aromaterapia para alívio de dores e disposição, pode usar todos os dias.
Saiba mais clicando na foto.
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