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Dor na "expressão do eu"? É da garganta mesmo que estou falando.

Foto do escritor: Van BarpVan Barp

Atualizado: 23 de nov. de 2022


Você já sentiu essa dor?


Vou te contar aqui, baseado nos estudos de Michael Odoul, o que você deve buscar nos seus pensamentos, para refletir e conversar, de preferência com seu terapeuta, quando seu corpo falar, através de uma dor na garganta, um engasgo, um “perdi a voz”, ou até mesmo, e muito mais grave, problemas ligados a tireoide.


No instagram já estamos na edição 27 da nossa série de postagens "Diga onde dói", não deixa de conferir.


Vamos começar entendendo quem é garganta na fila do pão?


Ela é a nossa alfandega particular, quem decide quem entra e quem sai, e para onde vai... por ela passam dois importantes condutores, a traqueia e o esôfago, por onde passa o ar que vai para os pulmões e que permite a vida e por onde passa a alimentação


material (tudo que ingerimos) que segue para o estômago. Também é onde se situa as cordas vocais, que permitem os sons da fala, a comunicação verbal, as amigdalas e na parte da frente da garganta, se situa a nossa glândula fundamental, responsável pelo crescimento e todo o metabolismo, a tireoide.


A garganta é um sistema complexo, responsável pela deglutição, que possui com reflexos elaborados que selecionam e separam o ar dos alimentos que engolimos e os encaminham para o receptáculo adequado, pulmão ou estômago. Quando esse ajuste, esse reflexo, não está funcionando adequadamente, sufocamos, engasgamo-nos, dizemos que ficamos sem ar.


A garganta é muito importante, tão importante que tem seu próprio chakra, o “da garganta” que carrega consigo a “expressão do eu”, que é basicamente, nossa capacidade de reconhecer e exprimir o que somos, o que sentimos, o que pensamos, no que acreditamos! Para assim receber aquilo que nos alimenta, nos enriquece, nos faz crescer, evoluir....


A sua dor de garganta nunca mais vai ser só uma dor de garganta quando você terminar esta leitura.



O que as dores simbolizam, querem nos dizer, o que as está gerando?


Quando dói, quando nos engasgamos, perdemos a voz, o qualquer outro incomodo ou doença se manifesta na garganta, devemos olhar pelo lado da expressão, da comunicação, do que estamos passando ou querendo passar através das palavras, ou ainda não estamos expressando, não conseguindo expressar.

São sinais da nossa dificuldade de exprimir o que pensamos e sentimos, muitas vezes por medo do que essa expressão pode nos trazer.


O que te está atravessado na garganta? O que vivenciamos que gostaríamos de ter “soltado o verbo” e não soltamos? O que é difícil de engolir? O que é tão difícil de falar que nos coloca em uma posição de estar “acuada”? O que acreditamos tão profundamente e temos medo de expressar? O que é tão grave que não podemos deixar seguir adiante, que estamos prendendo na alfandega?


Achou algumas respostas? Anota o que vier à cabeça. Resolva essas questões e fale! Expresse quem você é, e o que você pensa e sente, para poder crescer, criar, evoluir.


A não expressão é tão séria que se traduz na nossa glândula fundamental, que respinga na tireoide.

Quem sofre com problemas na tireoide sente que "ninguém pode o compreender", se sente impossibilitado de dizer o que gostaria de verdade, do fundo do coração, e essa não expressão tem origem, normalmente, no medo da não compreensão e da não aceitação, no perigo, no risco da violência resultante.

Desequilíbrios na tireoide afetam todo o corpo, pois ela é responsável por todo o nosso metabolismo.

O hipotireoidismo fala do abandono da possibilidade de se exprimir, de ser, ou fazer algo que está ligado àquilo que somos verdadeiramente. Já o hipertireoidismo mostra o desejo de revanche em face a impossibilidade de expressão.



Por fim...

Quem nunca ouviu a expressão popular, “estou com essa história entalada na garganta”?

Ela serve como um macete para não esquecer o que pode estar gerando o problema da garganta. A dificuldade de expressar, de falar.


Resolvi falar sobre a garganta, por que a minha gritou comigo essa semana, e com várias das minhas Rainhas segundo relatos por direct.

Começou com problemas no sistema respiratório, uma gripe que trancou a minha respiração, depois doeu a garganta e fiquei sem voz, e antes que piorasse parei para entender.


Vivi uma desavença que me fez sentir injustiçada e não compreendida, e me perdi nas palavras, não consegui me expressar, criei uma super confusão, interna e externa, e agora meu corpo está jogando para fora, está limpando, expulsando...


Quando as dores aparecem no meu corpo gosto de ler para guiar meus pensamentos a entender o que as gerou, depois disso começo a cuidar do estrago já feito.


Consultar um médico, tomar a medicação é necessário também algumas vezes, outras a simples compreensão, meia hora de terapia com a psicóloga, bastante água, boa alimentação, e uma dose de aromas caprichada durante o skin care com banho quente, me deixa nova!



No caso da garganta, eu uso óleo essencial de melaleuca na sinergia com capim limão e lavandin, sempre no uso externo, como deve ser feito com os óleos essenciais, algumas vezes no dia. Também gosto de tomar chá de romã, como minha nona me ensinou.


E você quando sente a garganta, sai correndo tomando remédio? Ou procura na sua vida o que gerando?


Comenta aqui, fez sentido pra você? Quer me contar onde dói? Quem sabe vira o tema da próxima postagem do blog dessa bruxa.


Abraço apertado da Van

Gostou? Toca no coraçãozinho!

Encaminha este post para alguém que você sabe que precisa ler.




Referência:

Livro “diga-me onde dói que te direi por que”. Michael Odoul. 2002

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